Durante anos o homem consumiu exageradamente os recursos naturais que a natureza disponibilizava. Esse consumo irracional e impensável gerou uma série de consequências e problemas para a humanidade, especialmente para os cidadãos mais vulneráveis e desprovidos de conforto e segurança.
Sentindo profundamente as consequências catastróficas de suas próprias ações, o homem, décadas atrás, estabeleceu medidas conscientes para reverter esse quadro. Dentre essas medidas vale apena destacar a criação do conceito de desenvolvimento sustentável que inclui ações racionais e conscientes em relação ao uso dos recursos naturais.
A partir da Revolução Industrial a poluição ambiental se intensificou e o crescimento populacional aumentou enormemente no âmbito global. Fator que contribuiu de forma direta ou indireta para o consumo desenfreado de produtos industrializados.
Pensando nos impactos e alterações causadas pelo aquecimento global a ONU (Organização das Nações Unidas) especificada na primeira conferência internacional em 1972, que ficou conhecida como Conferência de Estocolmo, pode-se dizer que esse encontro de países foi o marco inicial ou a base para repensar as ações antrópicas no meio ambiente.
A partir daí foram realizados outros encontros internacionais que visaram estabelecer metas sustentáveis como, reduzir a liberação de gases poluentes na atmosfera, combater o desmatamento, as queimadas, a desertificação, a poluição das águas marinhas e subterrâneas e entre outras medidas.
As alterações ambientais geradas pelo aquecimento global são inúmeras, dentre elas é importante destacar a escassez de recursos hídricos e de suprimentos, mudanças como climáticas, secas, enchentes, aumento da temperatura atmosférica e, principalmente, o derretimento das geleiras que elevam o nível do mar e , posteriormente, inunda cidades litorâneas localizadas em baixas altitudes.
Todos sabem que os países pobres são os que mais sofrem com as alterações ambientais, isto porque não possuem recursos tecnológicos e econômicos para suprir as suas necessidades básicas e combater os efeitos catastróficos das alterações climáticas. Ao contrário dos países ricos que possuem meios eficientes para amenizar as mudanças climáticas e se coadaptarem a essas mudanças.
O sonho da existência de um mundo melhor sem violência, miséria ou pobreza e sem libertação ambiental é quase impossível, porém não irrealizável. O ser humano sempre alimentou essa ideia, no entanto, pouco tem feito para torna-la realidade.
Para vivermos em um mundo igualitário e ecologicamente sustentável, faz-se necessária a participação de todos os países do mundo e, consequentemente, de todas as pessoas que estão inseridas no atual sistema social. Se todos os cidadãos, desde as crianças até os adultos , contribuiriam com ações sustentáveis, bem como, não jogar lixo na rua, não praticar o desmatamento e a pesca ilegal, combater as queimadas e procurar lançar o mínimo de poluentes possíveis na atmosfera, sem sombra de dúvida, o planeta terra se tornaria um ambiente mais agradável para se viver. Mantendo uma relação de harmonia com o planeta contribuiríamos para o bem estar das futuras gerações e perpetuação das espécies, incluindo a humana.